
Chega o Natal e só me apetece refugiar numa montanha qualquer, só descendo no dia 2 de Janeiro. Quero arruinar toda a felicidade dessa data maléfica. Apetece-me espatifar as pessoas nessa época. Esmagar cada bolinha de árvore de Natal, retirar de circulação todas as luzinhas, fitinhas e lacinhos, mandar os pombos cagar todos os enfeites natalícios, abater a tiro todos os idiotas vestidos de Papai Noel, esmurrar impiedosamente todas as idosas de óculos que me façam qualquer espécie de peditório... rogo praga todos os dias para que aquela coisa horrível de metal a que pomposamente chamam de Árvore de Natal da Pampulha desabe e vá para o fundo da lagoa.
O ódio me consome ao ver crianças, tolas crianças, esperando, desesperadas, pelos seus presentes no Natal. E essas mesmas crianças, coitadas, acreditam que o presente venha de um velho barbudo, asqueroso e falso, chamado Papai Noel. Morro de dó. HAHA!
Já repararam como todas as coisas viram um caos nessa época? As lojas ficam infestadas de pessoas consumistas, que compram, compram e compram sem consciência do quanto estão gastando com futilidades e lembrancinhas sem um pingo de boas intenções. Quer época mais consumista do que essa? Apologia ao capitalismo. O Natal tem um espírito puramente comercial. Há quem jante, há quem dê prendas, há quem enfeite a casa com coisas bregas e não tenha nem um presépio em casa. Duvidam? Vejam a casa do vizinho. As pessoas se esqueceram do real significado desta data. E é por isso que eu odeio o Natal. A hipocrisia e a falsidade rondam os lares e as "confraternizações" em família. Tudo mentira. Aaaf...
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